quarta-feira, 18 de maio de 2011

Oxi, uma nova droga se espalha pelo país

"Quando menor a duração do efeito, mais viciante é uma substância". Oxi...



A droga é derivada da planta coca, assim como a cocaína e o crack. Há diferenças, contudo, no modo de preparo. Existe uma pasta base, com o princípio da droga, e de seu refino vem a cocaína.

O crack e o oxi são feitos a partir dos restos do refino da cocaína. As três drogas possuem, portanto, o mesmo princípio ativo e um efeito parecido, que é a aceleração do metabolismo, ou seja, do funcionamento do corpo como um todo.

A diferença da cocaína para as outras duas está no que os especialistas chamam de “via de administração”.

Enquanto a primeira é inalada em forma de pó, as outras duas são fumadas em forma de pedra.

O pó da cocaína é absorvido pela mucosa nasal. O efeito dura entre 30 e 45 minutos. No caso das outras duas drogas, a absorção acontece no pulmão, de onde ela cai na corrente sanguínea. O efeito dura cerca de 15 minutos, e por isso, é mais intenso que o da cocaína, o que aumenta o risco de que o usuário se torne um viciado.

A diferença do oxi para o crack está na sua composição química. Para transformar o pó em pedra, o crack usa bicarbonato de sódio e amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear os custos – e atingir um número maior de usuários –, leva querosene e cal virgem. Querosene e cal virgem são substâncias corrosivas e extremamente tóxicas.
Um dos principais atrativos do oxi é seu preço, custando entre R$ 2 e R$ 5 por pedra, enquanto o crack custa R$ 10, em média. 



 

 


Fontes:

veja.abril.com.br/noticia/saude/

g1.globo.com/ciencia-e-saude/

terça-feira, 10 de maio de 2011

Droga Benlysta é aprovada para tratamento do lúpus eritematoso sistêmico.

A Food and Drug Administration EUA aprovou  Benlysta (belimumab) para tratar pacientes com  lúpus, (lúpus eritematoso sistêmico) que estão recebendo terapia padrão, incluindo corticosteróides, antimaláricos, imunossupressores e antiinflamatórios não esteróides.
Benlysta é administrado diretamente na veia (infusão intravenosa) e é o primeiro inibidor projetado para atingir estimulador de linfócitos B (BLyS), proteína que pode reduzir o número de células anormais B, pensado ser um problema no lúpus.
Antes do Benlysta, as últimas drogas aprovadas para tratar o lúpus pelo FDA eram  Plaquenil (hidroxicloroquina) e corticosteróides, em 1955. A aspirina foi aprovado para o tratamento do lúpus, em 1948.
O lúpus é uma grave e potencialmente fatal doença auto-imune, que ataca os tecidos saudáveis. Afeta desproporcionalmente as mulheres, e geralmente se desenvolve entre as idades de 15 e 44 anos. A doença afeta muitas partes do corpo, incluindo articulações, pele, rins, pulmões, coração e cérebro. Quando aparecem sintomas comuns do lúpus, eles podem se apresentar como inchaço nas articulações ou dores nas articulações, sensibilidade à luz, febre, dor no peito, perda de cabelo e fadiga.
"Benlysta, quando usado com as terapias existentes, pode ser uma nova abordagem de tratamento importante para o cuidado dos profissionais de saúde e pacientes que procuram para ajudar a controlar os sintomas associados a esta doença", disse Curtis Rosebraugh, MD, MPH, diretor do Instituto de Avaliação de Medicamentos II FDA Centro para Avaliação e Pesquisa Farmacêutica.



Fonte:  EUA Agência de Medicamentos e Alimentos.