sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FDA proíbe venda de remédio para obesidade.

WASHINGTON, 29 Out 2010 (AFP) -A agência de controle de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA) proibiu a venda do Qnexa, um tratamento experimental contra a obesidade do laboratório Vivus Inc, segundo um comunicado da empresa.

A FDA indicou em uma carta que "não pode aprovar o Qnexa em sua forma atual", informou a empresa em um comunicado com data de quinta-feira.

A Food and Drug Administration segue assim, como faz muitas vezes, as recomendações de um comitê consultivo de especialistas, adotadas na metade de julho.

Eles se pronunciaram contra a comercialização do medicamento citando seus possíveis riscos cardíacos.

Qnexa era o primeiro medicamento para tratar a obesidade submetido à aprovação da FDA em dez anos.

Trata-se de uma combinação de dois fármacos que já estão no mercado: Fentermina, derivado da anfetamina e utilizado para reduzir o apetite, e Topiramato, um antiepilético que serve para tratar convulsões.

Embora quase um terço dos americanos sejam obesos ou estejam em sobrepeso, há poucos tratamentos no mercado.


Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"O acompanhamento dos fast-food terá medicamentos contra colesterol..."

Foi divulgado pela mídia:

"Segundo pesquisadores, hambúrguer e batatas fritas (e outros integrantes da “família” fast-food) são pedidos que devem ser servidos acompanhados de um medicamento contra colesterol.
De acordo com um novo estudo, para ajudar a neutralizar os riscos de doenças cardíacas que os alimentos gordurosos causam, os restaurantes de fast-food podem oferecer aos clientes “estatinas” de graça.
As estatinas funcionam reduzindo a quantidade do colesterol no sangue, e muitos estudos mostram que elas são altamente eficazes na redução do risco de um ataque cardíaco.
As estatinas não cortam todos os efeitos ruins dos hambúrgueres e batatas fritas. O melhor mesmo é evitar alimentos gordurosos completamente. Porém, segundo os pesquisadores, para aqueles que não conseguem se livrar do vício das fast-food, tomar uma estatina pode reduzir o risco de se ter um ataque cardíaco na mesma proporção que uma refeição de fast-food aumenta essas chances.
Os investigadores dizem que estatinas poderiam ser entregues como pacotes de ketchup, porque são drogas muito seguras. No entanto, uma pequena proporção de usuários regulares de estatina experimentaram efeitos colaterais significativos – problemas no fígado e rins, relatados entre 1 em 1.000 e 1 em 10.000 pessoas.
Estudos têm mostrado uma clara ligação entre a ingestão de gorduras e o nível de colesterol no sangue, que, por sua vez, é ligado a doenças cardíacas. Evidências recentes sugerem que as gorduras trans, que se encontram em níveis elevados nos fast-food, são os componentes da dieta ocidental mais perigosos em termos de risco de doença cardíaca.
Os pesquisadores quantificaram o risco aumentado de um ataque cardíaco com a ingestão diária de gordura trans e gordura total. Eles compararam esses números com a diminuição do risco através do uso de várias estatinas.
Os pesquisadores querem conduzir os estudos para avaliar os potenciais riscos de permitir que as pessoas tomem estatinas livremente, sem supervisão médica. Eles sugerem a inclusão de uma advertência, que enfatiza que o comprimido não pode substituir uma dieta saudável, e aconselha as pessoas a consultarem seus médicos para mais informações. [LiveScience]"

 Como médica, concordo que procurem seus médicos sim, porque há muito mais elementos perigosos nesses alimentos que não seriam combatidos somente com comprimidos de estatinas dentro de uma dieta descontrolada de usuários de fast-food. Também seria mais uma forma de incentivar o paciente a automedicação, que sem maiores informações de um médico poderia ao invés de trazer benefício à sua saúde, acarrretar outros problemas como doenças do fígado e vias biliares, dos músculos, do sistema digestivo, da pele e anexos, dos sistemas nervoso e endócrino, além de interação com outros medicamentos.