A pergunta é muito mais profunda e também não basta a saída rápida e “filosófica”: “Eu sou eu (e as minhas circunstâncias)”.
Para qualquer evento que se queira levar a cabo seriamente na vida (isto é, para as coisas que valem e que te interessam) é preciso perguntar-te a ti próprio acerca dos meios de que se dispõem para conseguir o fim. Em primeiro lugar, logicamente, é preciso saber em que situação te encontras. Conhecer as tuas reações, os teus gostos, as tuas tendências, as tuas inclinações, o teu modo de pensar.
“Conhece-te a ti mesmo” era para os gregos da Antiguidade a máxima sabedoria, a pedra angular para a construção do homem íntegro. Verdadeiramente, quem quer que seja o autor desta máxima, escrita no templo de Delfos, acertou em cheio.
O que seria mais importante?
A ignorância feliz, ou a sabedoria desgraçada ...