domingo, 8 de agosto de 2010

Uso Racional de Medicamentos

       Não é à toa que a mídia sempre retoma o assunto de jovens que usam anabolizantes veterinários para ficarem com um corpo mais atlético e acabam entrando em coma. Ou ainda, meninas tomam indiscriminadamente a pílula anticoncepcional de emergência buscando evitar a gravidez indesejada, sendo que o mais correto seria se prevenir dia-a-dia. Tomar medicamentos exige cuidados, o primeiro seria a prescrição médica. Não se deve tomar medicamentos sem que seu médico tenha indicado.
       Conforme a Organização Mundial de Saúde, "há uso racional quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade".
       O uso irracional além de gerar custos ao paciente, que pode não estar sendo tratado da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para a cura, também onera o sistema de saúde. Passa-se mais tempo tomando um medicamento desnecessário e não se consegue o efeito desejado. Na pior das hipóteses, o medicamento tomado de maneira inadequada pode até prejudicar o paciente. De nada adianta um paciente tomar determinado medicamento para pressão alta ou diabetes, por exemplo, e não seguir outras orientações de cuidados com a saúde.
        Uso racional também implica a oferta de tratamentos, insumos e tecnologias com base nas melhores práticas terapêuticas e assistenciais, amparadas em evidências científicas seguras, estudos clínicos com resultados confiáveis, e que, principalmente, tenham sido avaliados pelas instâncias regulatórias e de fiscalização no País, no caso a Anvisa.


Fonte: portal.saude.gov.br/portal/saude